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Não sei em que espelho deixei perdida minha face...Clarice

terça-feira, 2 de março de 2010

Jugamento aceitável?

Julgar é um ato que quase sempre a maioria das pessoas fazem, quando tomam partido de algum assunto, afirmando se indivíduos são culpados ou inocentes. Então de que maneira a sociedade julga certas pessoas? Até que ponto tal ato é aceitável?

Há séculos que a sociedade inocenta ou culpa pessoas que cometem barbáries. É inaceitável o julgamento em circunstâncias alarmantes, que de alguma forma pede um melhor posicionamento da populaça, a qual exige justiça de qualquer forma. Porém, agir apenas com o lado emotivo e esquecer o racional faz com que os pré-julgamentos ocorram, martirizando pessoas que mostram, a partir de tantas evidências, serem culpadas. Todavia se analisados, paulatinamente, são apenas vítimas de certos rótulos colocados.

O caso da menina Izabella Nardoni, o qual repercute há meses, é uma barbárie que aponta como principais suspeitos o pai e a madrasta. Caso sejam se fato culpados devem pagar tal crime, mas até que o solucionamento do caso de assassinato deve-se ter muita cautela para que não ocorra uma inversão nesse quadro, caluniando indivíduos inocentes. O símbolo da justiça é uma mulher com os olhos vendados com o termo grafado “a justiça é cega”, mostrando que nem sempre o que está sendo visto é fato, ou seja, pré-julgar apenas achando e com incertezas pode tornar até um crime.

É pertinente afirmar que não se pode agir somente com o emocional, deve-se analisar cada detalhe de qualquer que seja o assunto. É preciso que as pessoas percebam que poderá ser essa que esta sendo julgada em algum momento e perceberão o quanto é injusto julgar pela aparência.

Distância

A distancia me faz pensar em você...
Pensar em atos tão simplórios, palavras tão pequenas.
Momentos que marcam, marcaram, marcarão...
Marcam não pela grandiosidade, marcam pela leveza, por não significar nada de mais para quem age, mas para o outro que se faz de mero expectador, é um dos atos mais lindos e um dos momentos mais inesquecíveis de se ver a vida.
A distancia é má conselheira, posto que nos momentos de angústia, de ansiedade ela faz virar raiva, mágoa por fazer pensar erroneamente nas necessidades, nas explicações do outro.
Tantas vezes tentei não pensar, para apenas me proteger da solidão.
Às vezes as pessoas se tornam tão egoístas... Por tal motivo, que tentei não pensar, pois o egoísmo é um pecado mortal.
A distancia fez sua voz virar música nas letras que escrevo. Ouvir-te demasiadamente só para senti-lo um pouco mais próximo de mim, mas pelo menos o hoje não seria possível, talvez o amanhã... esperança = presença tua.
A distancia me fez ver como os dias são tão longos, as tardes vazias, as noites solitárias...
Quis dar um basta nesta aflição... rasguei o calendário, quebrei o relógio, por que? Porque o tempo castiga, maltrata.
A distancia me fez perceber que os sentimentos são contraditórios, as palavras ambíguas, os atos paradoxais.
Por isso, peguei o dicionário, tentei ver o significado de cada termo escrito, jorrado, colocado nesse papel... Só tive uma explicação...