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Não sei em que espelho deixei perdida minha face...Clarice

domingo, 10 de junho de 2012

Sensações

É engraçado como algumas sensações vem juntas, concomitantemente, não é? Um misto delas aparece muito em um momento conhecido pela maioria das mulheres, que se resume em três letras: TPM. Isso mesmo, quando ficamos sensíveis, tudo começa a fazer sentido.... Ou não, vai saber.

Com o tempo você percebe que a experiência é sempre a melhor guia. Que apesar de termos uma mãe como melhor amiga, ela não vai entender que na maioria das vezes temos que quebrar a cara mesmo e ver como devemos seguir e trilhar nosso próprio caminho com as mãos livres... Com o tempo também percebemos que quando éramos crianças, a felicidade era feita de breves e simples momentos, mas com o passar dos aniversários, teimamos em querer a tal da perfeição cravada em cada segundo vivído.

É estranho como algumas músicas marcam sua vida, não é? Parece que elas escolhem ser a trilha sonora nos momentos exatos, sem ser piegas, porque a música é a expressão mais linda do que passamos sem precisarmos dizer uma só frase.

“Essa não é mais uma carta de amor... São pensamentos soltos traduzidos em palavras” como canta Rogério Flausino em uma de suas músicas. Então, é válido colocar sentimentos, impressões e outras formas de mostrar o que sentimos, por que afinal somos feitos para pensar... agir, falar e porque não escrever? Escrever sem medo de estar clarificando demais nossos sentidos, principalmente na era das redes sociais, quando em um só clique você curte, compartilha, retuita...etc.

Vamos viver sem ter medo de errar, porque até que se prove ao contrário, somos permitidos errar para tentar acertar até o fim... Essa é a diferença das crianças e dos adultos. A primeira constrói castelos de areia, por mais belos que sejam são feitos de forma rápida, mas se destroem com o tempo. Já o segundo, demora para construir, mas espera levar até a eternidade o seu castelo mesmo sem ser belo, mas concreto.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Caminhando

Me sinto uma criança que acaba de aprender a engatinhar...

È uma sensação de descoberta e medo ao mesmo tempo,Cada centímetro que alcanço, parece um quilômetro...

Durmo em tuas palavras, acordo com tua presença.

Não quero tropeçar nos brinquedos espalhados pelo chão...

Não quero machucar meus joelhos...

Mas quero aprender a andar.

Preciso ter o medo e a conquista impregnada em minha face,

Quero você me ensinando a dar os primeiros passos...à lua, às estrelas...

Os anjos já me disseram em sonho, que você seria esse alguém por quem caminharei...

Caso sofra alguma queda me pegue em teus braços
Pegue na minha mão e não solte...

Tanto você quanto eu precisamos andar um ao lado do outro.

domingo, 3 de julho de 2011

Constatação

As noites são sozinhas sem você por perto...Por mais que tente as suas também são sem mim
A lua brilha tão pouco, mesmo com todo simbolo seu impetrado...
A voz que é meu acalento foi impedida, mesmo que por dias, de tê-la...A minha te faz alegre por mais que tente não enxergar
O cheiro, seu cheiro,está em pensamentos...O meu está em todo seu corpo...por mais que tente não senti é impossível
Seus olhos estão gravados nos meus...E os meus nos seus
Tento não chorar ao lembrar de ti...Você tenta ser forte ao lembrar de mim
Mas é impossível...te amo com tanta força que me falta ar...
Minha respiração fica fraca sem você para fortalecê-la...
Então..só há uma explicação obvia para esse texto aqui com tanta dor ser escrito...
Uma constatação...


Não vivo sem você e nem você vive sem mim

terça-feira, 2 de março de 2010

Jugamento aceitável?

Julgar é um ato que quase sempre a maioria das pessoas fazem, quando tomam partido de algum assunto, afirmando se indivíduos são culpados ou inocentes. Então de que maneira a sociedade julga certas pessoas? Até que ponto tal ato é aceitável?

Há séculos que a sociedade inocenta ou culpa pessoas que cometem barbáries. É inaceitável o julgamento em circunstâncias alarmantes, que de alguma forma pede um melhor posicionamento da populaça, a qual exige justiça de qualquer forma. Porém, agir apenas com o lado emotivo e esquecer o racional faz com que os pré-julgamentos ocorram, martirizando pessoas que mostram, a partir de tantas evidências, serem culpadas. Todavia se analisados, paulatinamente, são apenas vítimas de certos rótulos colocados.

O caso da menina Izabella Nardoni, o qual repercute há meses, é uma barbárie que aponta como principais suspeitos o pai e a madrasta. Caso sejam se fato culpados devem pagar tal crime, mas até que o solucionamento do caso de assassinato deve-se ter muita cautela para que não ocorra uma inversão nesse quadro, caluniando indivíduos inocentes. O símbolo da justiça é uma mulher com os olhos vendados com o termo grafado “a justiça é cega”, mostrando que nem sempre o que está sendo visto é fato, ou seja, pré-julgar apenas achando e com incertezas pode tornar até um crime.

É pertinente afirmar que não se pode agir somente com o emocional, deve-se analisar cada detalhe de qualquer que seja o assunto. É preciso que as pessoas percebam que poderá ser essa que esta sendo julgada em algum momento e perceberão o quanto é injusto julgar pela aparência.

Distância

A distancia me faz pensar em você...
Pensar em atos tão simplórios, palavras tão pequenas.
Momentos que marcam, marcaram, marcarão...
Marcam não pela grandiosidade, marcam pela leveza, por não significar nada de mais para quem age, mas para o outro que se faz de mero expectador, é um dos atos mais lindos e um dos momentos mais inesquecíveis de se ver a vida.
A distancia é má conselheira, posto que nos momentos de angústia, de ansiedade ela faz virar raiva, mágoa por fazer pensar erroneamente nas necessidades, nas explicações do outro.
Tantas vezes tentei não pensar, para apenas me proteger da solidão.
Às vezes as pessoas se tornam tão egoístas... Por tal motivo, que tentei não pensar, pois o egoísmo é um pecado mortal.
A distancia fez sua voz virar música nas letras que escrevo. Ouvir-te demasiadamente só para senti-lo um pouco mais próximo de mim, mas pelo menos o hoje não seria possível, talvez o amanhã... esperança = presença tua.
A distancia me fez ver como os dias são tão longos, as tardes vazias, as noites solitárias...
Quis dar um basta nesta aflição... rasguei o calendário, quebrei o relógio, por que? Porque o tempo castiga, maltrata.
A distancia me fez perceber que os sentimentos são contraditórios, as palavras ambíguas, os atos paradoxais.
Por isso, peguei o dicionário, tentei ver o significado de cada termo escrito, jorrado, colocado nesse papel... Só tive uma explicação...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sociedade Máquina


Se você acha que pensa

Mas você não pensa não

A cultura de massa é alienação

Então Adorna, Adorna o Horkheimer

Benjamin beija meu Habermans...

Use, abuse, não recuse meu Marcuse

Ai meu paradigma, ai ai ai meu paradigma



Como já dizia Adorno, a cultura de massa não é tão de massa assim, pois a Indústria Cultural transformou-a em mera mercadoria, que tem por único objetivo a venda. Em conseqüência, houve uma transformação de uma simples sociedade para uma de consumo, a qual usa cheques, cartões de crédito e empréstimos para saciar seus “desejos”.

A escola de Frankfurt foi criada na década de 30 para analisar criticamente a postura da sociedade, na qual desenvolveu um estudo sobre o que seria “indústria cultural”. Esse termo foi criado pelos teóricos Adorno e Horkheimer para um mercado de massas que é imposto ao mesmo esquema das organizações e planejamento administrativo das fabricações em serie dos produtos simbólicos, ou seja, a cultura sendo tratada por essa industria da mesma forma que a fabricação de um automóvel. Era a mecanização da cultura propriamente dita. Entretanto essa teoria está mais viva que nunca, pois é só ir aos shoppings que você se depara com uma multidão esmagadora de compradores assíduos. Tais consumidores receberam antes uma mensagem que fez essa lavagem cerebral, igual aquela de quando eu era criança: “compre batom!”. Portanto, cada vez mais indivíduos sendo robotizados a seguir a única regra que é de comprar, consumir, mesmo sem ter muita utilidade específica da bugiganga adquirida.

A televisão, em especial a rede globo, manipula de tal maneira que em determinados horários, parece existir um relógio em nossas cabeças, tendo como referencia as novelas, programas exibidos, os quais lembraram logo “a novela de fulano de tal”. Será que recebemos um chip, ao nascer, que nos coordena a consumir tudo o que foi estabelecido pela mídia? Consoante Willian Boner, somos como os Simpsons (seriado animado que é exibido na emissora que o mesmo trabalha), ou seja, acéfalos manipulados facilmente. Bom, se até uma referencia em jornalismo diz isso, é porque devemos ser, ou não; porém nem diploma em jornalismo ele tem. Mas já havia me esquecido, o diploma nem é exigido mais para exercer a função correspondente. Entretanto, deixemos essas questões burocráticas para outra oportunidade.

Há alguns dias lembrei-me do filme “Ensaio sobre a cegueira” de Fernando Meirelles, fugindo um pouco do tema do filme, até que cairia bem se ao invés de sociedade fossemos chamados de os “cegos, surdos, mudos”, porque tapamos nossos olhos, ouvidos e boca para o senso crítico deixando tudo a nossa volta ser imposto pela Indústria Cultural, a qual não age sozinha nessa gang de alienadores. A explicação esta no fato de ocorrer um ciclo, na qual a população patrocina a indústria comum ao comprar seus produtos que por sua vez patrocina a cultural que cria o discurso U.S. consumption (consumo americano), fazendo o ciclo recomeçar, deixando explícito que um não sobrevive sem o outro. Adorno e Horkheimer (criadores do termo indústria cultural) afirmavam que esse fenômeno de manipulação, acontece de forma mais efetiva naqueles que não pertencessem à elite cultural e financeira, mas esse posicionamento é correto? Posto que, quando se tem shows de funk aqui no estado, por exemplo, o publico que freqüenta é da alta classe média que dança ao som de “sou cachorra, sou gatinha”, não desfazendo do estilo musical, mas por ser um estilo discriminado pelos cânones.

Entrementes, antes nas décadas de 50, 60, 70, 80, as musicas continham letras com teor de revolta, de manifestação da crítica ao governo vigente, deixando claro que o monstro, o qual na atualidade nos remete a simples acríticos, tinha pouco poder, talvez por estar no inicio da sua formação. Hoje a musica de Chico Buarque cairia muito bem como a letra de “Cálice” (no sentido de taça de vidro ou do verbo flexionado com a partícula ‘se’).

Consoante Gilberto Dimenstein em “cidadão de papel” as pessoas somente existem por causa da carteira de identidade, pois elas inexistem pela posição crítica de algo, as quais não produzem conhecimento e sim reproduzem. Então fica fácil para sermos “usados” pela indústria cultural. Outro aspecto dessa não identidade é a perda da singularidade que cada um possui ao tentarmos ter aquele ou esse acessório, pela simples explicação de que todo mundo tem. Sem esquecer ainda dos partidos políticos, que abusam dessa não identidade crítica ao usar a política de pão e circo com discursos calorosos incitando a população. As campanhas partidárias passam em média cinco vezes por intervalo comercial, ou seja, é a típica e descarada lavagem cerebral, que piora no período de eleições. Os carros de propaganda desfilam pela cidade tocando as musiquetas infernais para ter certeza de que o eleitor não esquecerá o candidato. E ainda as propostas usando do poder persuasivo, atraem eleitores com a promessa de que tudo vai melhorar.

A Indústria Cultural está inserida por completa em todos os aspectos em nossa sociedade, seja na área política, econômica, cultural, não tem a porta de saída em caso de emergência como nos cinemas. Estamos presos sem a chave da saída. Portanto, será que nossa sociedade de mercadoria ou sociedade máquina terá salvação? Pode ser que sim, entretanto, terá de surgir um super herói para nos tirar desse filme que contem cenas de terror a comédia que protagonizamos no cotidiano.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Recordação

Me lembro como se fosse hoje... dia 24/08/2004...
Foi um dia que havia começado mau para mim. Cheguei ao colégio triste; havia discutido com meu pai e você me deu colo para chorar...
Guardo até hoje as palavras ditas por você...parecia uma despedida! Eu chorava e você me fazia rir...recebi tanto carinho seu que até esqueci meu problemas naquela hora. Mal sabia que seria nosso ultimo dia!
Um aperto no peito, um nó na garganta...sensações em flash back
Às 18h e 30 min, liguei para sua casa para lembrar-lhe de um trabalho e cobrar meu chokito (toda vez que ficava triste ganhava um chocolate), mas quando a noticia veio à tona não conseguia nem raciocinar...tentei ser forte para ajudar sua mãe que precisaria de forças naquele momento. Liguei para todos nossos amigos do colégio, mas ninguém acreditara no ocorrido.
Era 21h, troquei de roupa e fui ate sua casa(nem sabia onde ficava ao certo, entretanto isso era o que menos eu pensava), não aguentei olhar para você deitado ali... eu esperei, rezei para que se levantasse e disse "é uma brincadeira"
Toca em sua mão... estava tão gelada que meu peito congelou, nem conseguia respirar...
Os anos passaram mas você está presente em meus dias...
Apesar da dor não me permito lembrar-lhe estando triste...transformei todo o sentimento de dor em SAUDADE

domingo, 24 de maio de 2009

Apenas falar

"Eu tinha feito uma melodia no violão... E acabei gostando... Fiz uns versos... Mas não tinha conseguido completar a música... E esse processo, de ter o que dizer, pode demorar dias,semanas..anos.Não controlo a minha criatividade(se é que tenho uma!).Essa coisa de inspiração escrevo quando estou mal ou quando estou alegre escrevo quando vem a tal “Inspiração”...fico feliz quando tenho a chance de está com meus amigos mais uma vez,poder encontrar as pessoas mais legais do mundo,meus amigos..que me deixam tão feliz.Futebol,ficar rindo na rua,das placas escritas erradamente,das coisas que não fiquei sabendo durante a semana,enfim,celebrar estarmos vivos e mais que isso,sermos amigos. Estava em casa fazendo nada então resolvi na casa de uma Amiga... Uma linda menina que me trás a FELICIDADE MATUTINA. Aí,na volta vim pensando em coisas..coisas boas..e peguei o celular e comecei a cantar..gravando..me deixando levar pelo meu bem-querer.

*È tão bom quando um alguém faz a gente pensar melhor... Mais livremente, nos faz libertar idéias..tudo pareceu tão fácil escrever!Parecia que estava colocando pra fora palavras,frases que já nasceram juntas,mas que apenas estavam esperando essa pessoa chegar.Cheguei em casa ...já praticamente com a música pronta! Então chega uma amiga e a primeira frase que eu disse foi: "fiz outra música". e ela prontamente,disse:"toca!quero ouvir!" aí sentei com ela na cama..peguei o violão..e comecei a cantar..no final,ela disse que era muito boa..e do nada,durante o dia,pegava ela cantarolando..o refrão..o começo..foi a prova que eu queria,se bem que,a maior prova seria a opinião da pessoa que me ajudou a escrever...que praticamente pegou na minha mão e me ajudou a escrever tais palavras... Completar o que sem ela..ficaria sem fim... Quero agradecer essa pessoa por ter sido minha parceira nessa música... Com a sua paz e sorriso ter me conduzido á coletânea de sentimentos bons que há dentro de mim. Sempre poderemos inaugurar uma nova forma de quer bem... e por ela,todo dia corto uma fita vermelha..(aí que vergonha.. .de admitir isso!) Acho que fui tão bem sucedido,que uma amiga pegou a letra,pra cantar na banda dela,e olha que eu nem decorei ainda..mas tá prontinha... Espero que essa menina ainda seja minha parceira e muitas outras músicas e se Deus quiser, em muitas outras coisas... Eu só posso fazer a minha parte,de externar o que eu sinto,falando por entrelinhas... Com músicas e textos deixando fluir... Sinto-me bem assim, mais leve... E como disse um dia no Google *Talk para uma amiga,O AMOR E O CARINHO SÃO AS ÚNICAS COISAS QUE DESAFIAM A MATEMÁTICA:QUANTO MAIS GUARDAMOS PRA SÍ,MAIS FICAMOS SEM,MAIS NOS ESVAZIAMOS..E QUANTO MAIS DAMOS,QUANTO MAIS ESPALHAMOS,MAIS FICAMOS FORNIDOS,CHEIOS. E nesse exato momento estou assim. Tão cheio de carinho por essa pessoa, mas tão cheio que me sinto leve com muitas flores em volta. Um abraço a todos.

*Ps. assim como ela leu o primeiro, ela vai ler esse também! hahahA vergonha me deixa corado,mas..aqui eu tenho mais coragem de dizer as coisas...e não posso me calar.Em respeito ao o que eu sinto". A.B

Esse texto foi escrito não por mim , mas para mim. Depois de lê-lo percebi como as pessoas se tornão importantes na vida de alguem a apartir de um simplório ato de amizade, afeto, compreensão... Por favor não achem que estou aqui para me vangloriar, mas para atestar que o gostar vem de graça e você não precisa pedir Me amem! isso é um processo natural de comvivência, o qual as vezes parece ser tão dificil...